alimento para a alma


Há certos nutrientes que jamais encontraremos nos alimentos que ingerimos. Mesmo que eles sejam considerados saudáveis, orgânicos, vegetarianos etc, há uma sutileza nem sempre observada: a pureza de intenção depositada sobre eles.  Explico melhor a seguir.

Alguns aspectos que envolvem nossa alimentação são: 

1. tipo, procedência e qualidade do alimento; 

2. seu cultivo, processamento, armazenamento e transporte; 

3. pessoas envolvidas em cada uma dessas etapas e a maneira como as realizaram (pensamentos, sentimentos entre elas e com relação ao meio ambiente, incluindo com relação aos animais);

4. intenção e escolha, momento da aquisição por parte do “consumidor”;

5. maneira de preparar;

6. maneira de “receber” e de ingerir o alimento.
Junto de cada aspecto de escolha e de cuidado “físico” dos alimentos, existem influências mais sutis, que têm a ver com a qualidade do que estamos pensando e sentindo ao lidar com eles. E essa qualidade depende da maneira como vejo, ou percebo este alimento. Posso ter uma percepção limitada, por exemplo, de que meu corpo precisa de “tantos porcento” de carboidrato e mais “tanto” de proteína e, assim, minha alimentação levará estes aspectos em consideração, como uma fórmula matemática. 

Se no entanto, eu levar em consideração que para produzir determinado alimento foi necessário uma certa quantidade de energia e água, que seu transporte liberou certa quantidade de poluentes na atmosfera etc, estarei ampliando um pouco mais o meu olhar. E posso ainda verificar o quanto aquele modo de produção levou em conta a qualidade de vida física e emocional dos envolvidos… 

Como vimos, muitos aspectos podem ser considerados ao se optar por um modelo de “alimentação consciente”. E será considerado consciente ou não de acordo com o olhar de cada um, pois depende de para quê cada um está efetivamente “acordado” ou consciente: para a nutrição do corpo; para a preservação de vida no meio ambiente; para a qualidade de vida das pessoas envolvidas…

Há algo ainda não muito abertamente levado em consideração: a alimentação em níveis sutis do espírito, da alma. E do que a alma precisa? Certamente não de um prato glamouroso, de nada complicado, nem em excesso… o que a alma mais precisa hoje é paz.

Como se alimentar de paz? 

Bem, quando o corpo sente necessidade de uma vitamina específica, deve-se encontrar alimentos ricos naquela vitamina e então, comer.

Então, para se nutrir de paz a alma precisa “ingerir” paz. 

Se em cada aspecto mencionado acima houver o ingrediente PAZ, pode ter certeza que paz será ingerida. E após ingerida, será processada e absorvida internamente pela alma. 

“Nos tornamos aquilo de que nos alimentamos.”

Um pensamento sobre “alimento para a alma

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